sábado, junho 20, 2009

Arcos do Jardim


Os Arcos do Jardim ou Aqueduto de São Sebastião, situados em frente ao Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, foram outrora um aqueduto romano, que servia para abastecer a alta de Coimbra.
Construído pelo engenheiro italiano Filipe Terzio no reinado de D. Sebastião, sobre ruinas de um aqueduto da época romana, ligava os morros onde se situavam o mosteiro de Santana e o Castelo, vencendo uma depressão em vinte e um arcos.
Por sobre o Arco de Honra existe um conjunto de duas esculturas representando, do lado Norte São Roque, do lado Sul São Sebastião.



sexta-feira, junho 19, 2009

Jardim da Manga


Integrada no Mosteiro de Santa Cruz, esta construção de carácter utilitário provavelmente encetada em 1530, segundo o plano reformista de D. Frei Brás de Braga, é atribuída a João de Ruão. Baseada nas casas de fresco italianas e aparentando planta circular, corresponde ao que resta da arquitectura do antigo claustro do mosteiro.

É constituída por um templete central rodeado por quatro capelas ou oratórios a ele ligados por passarelas, e no interior das quais se encontram alguns retábulos de pedra. Sobre o entablamento das oitos colunas coríntias que compõem o templete, eleva-se uma abóbada esférica rematada por um lanternim. Do templete partem ainda quatro ruas que recortam o terreno livre do claustro, em torno das quais se sucedem pequenos tanques.

Texto retirado do site: http://www1.ci.uc.pt/gfc/monumentos.htm
Imagem retirada do site: http://www.panoramio.com/photo/294504

domingo, junho 14, 2009

Arco de Almedina


Arco de Almedina

O Arco de Almedina situa-se na baixa coimbrã e foi, no século XII, a mais importante das três portas da cidade. O arco é de origem medieval e foi reconstruído no reinado de D. Manuel.

O Arco de Almedina e a torre de vigia altaneira faziam parte do complexo de defesa, que possuía uma outra cortina de muralhas mais avançada, a ocidente, a barbacã, de construção posterior, de que hoje resta O Arco Pequeno de Almedina também conhecido por Arco da barbacã, na subida da Rua Ferreira Borges para a Alta.

Arco da barbacã

Texto retirado dos sites: http://www.regiaocentro.net/lugares/coimbra/monumentos/arco-de-almedina.html e http://www1.ci.uc.pt/gfc/monumentos.htm

Imagens retiradas dos sites: http://www.panoramio.com/photo/3965069 e http://picasaweb.google.com/lh/photo/4fRn3QXlumORdoTkEvtigQ

sexta-feira, junho 05, 2009

Sé Nova

Fundada pelos Jesuítas em 1598 e construída ao longo dos séculos XVII e XVIII, a Sé Nova de Coimbra apresenta características das igrejas da companhia de Jesus. A sobriedade, austeridade e elegância das igrejas desta ordem são visíveis no interior e na 1ª fase da construção da fachada fiel ao protótipo romano, que foi finalizada já ao gosto barroco, fugindo ao modelo e estilo inicial.

São de realçar as duas torres sineiras, as pilastras dóricas do corpo inferior da fachada e as jónicas do corpo superior. O interior da igreja, de planta longitudinal é sóbrio, espaçoso e funcional, incorporado numa abóboda de caixotões, órgãos neoclássicos do século XVIII e, no cruzeiro, uma cúpula semi-esférica. O cadeiral em pau preto do século XVII e a pia baptismal manuelina são legados originários da Sé Velha. A igreja é um notável repositório de altares de talha representativa de vários estilos e épocas, patentes na capela-mor, nas capelas laterais da nave e no transepto. Na capela-mor, um retábulo de tábua dourada de finais do século XVII, da autoria de Jerónimo Luís, diferencia-se dos retábulos com pinturas e esculturas das capelas da nave e dos policromados do transepto.

Imagem retirada do site: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=491710
Texto retirao do site: http://www1.ci.uc.pt/gfc/monumentos.htm

sexta-feira, maio 29, 2009

Sé Velha


A Sé Velha situa-se entre a baixa e a alta coimbrã e é um dos mais belos monumentos românicos portugueses edificados, em 1162, quando o rio Mondego servia de fronteira entre cristãos e muçulmanos.  A fachada, sólida, com remate em ameias, é um dos traços de igreja-fortaleza preservada durante séculos. O interior é composto por três traves naves das quais sobressai a central, a mais alta, coberta por uma abóbada de meio canhão. A cúpula é iluminada por uma bela lanterna gótica. Do notável conjunto de esculturas dos séculos XII, XIV e XVII, destacam-se, no 1º andar, as de S. João Baptista, e Isaías e, no andar superior os bustos dos evangelistas. A porta Especiosa, uma das 1as obras da renascença clássica em Portugal, e a capela do sacramento, ambas da autoria de João de Ruão, datam de século XVI. O retábulo da capela mor em gótico flamejante de 1508, feito pelos flamengos Jean de Ypres e Oliver de Gant, consagra-se à "Assunção da Virgem Maria". Realce para os azulejos hispano-árabes, da oficina Quijarro (Sevilha, 1503) e para as telas que representam "Santa Ursula junto das companheiras martirizadas" e "Santo António de Lisboa a quem aparece a Virgem com o menino".

    Duas cenas bíblicas em baixo relevo – " o baptismo de Cristo" e "Moisés salvo das águas" – decoram . Na capela de S. Pedro, da autoria de Nicolau de Chanterene, encontra-se o túmulo raso de D. Jorge de Almeida, bispo de Coimbra. Nas capelas laterais jazem outras grandes personagens da história coimbrã. O claustro gótico mandado fazer por D. Afonso II, no século XIII, é o mais antigo de Portugal sendo formado por 4 galerias abobadadas e algumas capelas.

Fonte do texto do site: http://www1.ci.uc.pt/gfc/monumentos.htm
Imagem retirada do site: http://inflacja.net/adamw/Portugalia/146Coimbra%20-%20Se%20Velha.html

quarta-feira, maio 27, 2009

Rainha Santa Isabel...

...a padroeira da cidade e da Universidade de Coimbra.
 

Lenda do milagre das rosas.

"Numa manhã fria de Inverno a Rainha saiu do palácio levando pães nas pregas do manto para distribuir. O Rei encontrou-a e perguntou-lhe o que levava tão bem escondido. Ela ficou embaraçadíssima, porque não gostava de divulgar as suas boas acções e respondeu-lhe:
- São rosas, Senhor!
O Rei estranhou.
- Rosas em Janeiro?
Muito corada de olhos baixos, Santa Isabel abriu o manto... e o pão transformara-se em rosas"
Retirado do site: http://www.malhatlantica.pt/aeiou/milagre_rosas.htm
Imagem retirada do site: http://pesporra.blogspot.com/2008/07/coimbra-festas-da-rainha-santa-isabel.html

sábado, maio 23, 2009

É disto que eu tenho saudades...

... e é esta a imagem que quero passar a ver todos os dias!

sexta-feira, maio 08, 2009

Jardim Botânico

O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra foi criado em 1772 no âmbito do Museu de História Natural instituído pelo Marquês de Pombal na Universidade de Coimbra. Mais info...



segunda-feira, abril 13, 2009

110 anos de sonho e tradição!

Este ano comemoraram-se os 110 anos da Queima das Fitas de Coimbra.
Fonte da imagem: www.last.fm/event/958729


A Queima das Fitas de Coimbra representa o expoente máximo da tradição e do espírito académico que fazem parte desta bela cidades. Para além da semana das Noites do Parque, têm lugar outras actividades, tais como: a Serenata Monumental, o Cortejo Académico, o Baile de Gala das Faculdades, o Chá Dançante, a Garraiada, a Venda da Pasta, etc), realiza-se ainda outras actividades de mérito, a nível nacional e internacional (torneios, regatas, colóquios, festivais,...).

Missa da Benção das Pastas
Fonte da imagem: www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=478689

Serenata Monumental 2004

Garraiada 2004 - FCTUC

Cortejo Académico
Fonte da Imagem: www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=61848...

Para mais informações sobre a Queima 2009: http://2009.queimadasfitas.org/

sexta-feira, abril 03, 2009

Mosteiro de Santa Cruz


O Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, mosteiro masculino da Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, foi fundado a 28 de Junho de 1131 por D. Telo, arcediago da Sé de Coimbra.Cerca de um séculos depois, em 1229 a igreja foi aberta ao culto. Na construção do mosteiro foram aplicadas técnicas inovadoras introduzidas em Portugal por um mestre franco.O rei D. Afonso Henriques concedeu-lhe uma protecção especial e avultadas doações patrimoniais. O monarca escolheu vários religiosos desta comunidade para ocupar altos cargos na Corte e nas dioceses do reino. Ao mesmo tempo, que entregava o seu tesouro e a chancelaria à guarda do Mosteiro de Santa Cruz. Facto que levou a que o centro administrativo do novo reino de Portugal passa-se de Guimarães para Coimbra.No seu testamento, D. Afonso Henriques pediu para aí ser sepultado.No século XIV, os rendimentos do mosteiro eram taxados em cerca de 21000 libras, o que correspondia a uma quarta parte das rendas de todo o bispado de Coimbra.Em paralelo, o Mosteiro de Santa Cruz tornou-se nos séculos XII e XIII um dos principais centros de produção de manuscritos, graças à sua escola e biblioteca. Cite-se o “Livro das Aves” datado dos finais do século XII.O Mosteiro de Santa Cruz mantinha também um hospital para os mais necessitados, sob a invocação de São Nicolau.No século XVI, devido à reforma impulsionada por D. João III, o mosteiro sofreu avultadas obras de restauro e de modificação da estrutura do edifício, com a contribuição de vários artistas como Diogo e João de Castilho, Nicolau de Chanterene e João de Ruão.Actualmente a igreja está afecta ao culto e a estrutura conventual é propriedade pública. Monumento Nacional. Situa-se na Praça 8 de Maio.

quinta-feira, abril 02, 2009

Coimbra é uma lição

Coimbra (Aeminium - nome romano de Coimbra) é a principal cidade da região Centro de Portugal , capital do Distrito de Coimbra, e situada na subregião do Baixo Mondego.
A cidade é sede de um município com 319,4 km² de área, subdividido em 31 freguesias, 13 das quais urbanas ou maioritariamente urbanas. O município é limitado a norte pelo município de Mealhada, a leste por Penacova, Vila Nova de Poiares e Miranda do Corvo, a sul por Condeixa-a-Nova, a oeste por Montemor-o-Velho e a noroeste por Cantanhede.
O feriado municipal é celebrado a 4 de Julho, em memória da Rainha Santa Isabel, padroeira da cidade.
Foi Capital Nacional da Cultura em 2003 e é uma das cidades mais antigas de Portugal, tendo como principal ex-libris a sua Universidade, uma das mais antigas da Europa.

Coimbra do Choupal,
Ainda és capital
Do amor em Portugal,

Ainda.

Coimbra, onde uma vez,
Com lágrimas se fez
A história dessa Inês

Tão linda!

Coimbra das canções,
Tão meiga que nos pões
Os nossos corações

A nu.

Coimbra dos doutores,
P'ra nós os teus cantores
A fonte dos amores

És tu.

Coimbra é uma lição
De sonho e tradição
O lente é uma canção
E a lua a faculdade

O livro é uma mulher
Só passa quem souber
E aprende-se a dizer

Saudade.

Música: Raul Ferrão
Letra: José Galhardo